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ATÉ QUANDO SE CHOVE...
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Autor: Ludugero, 05/02/2009.
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Jordana, minha filha,
eu só queria escrever um poema
molhado e leve como a chuva
que agora cai em Brasília.
Eu só queria escrever
um poema de recordações
promovendo o verde das campinas
do Vapor da minha Várzea,
para lembrá-la sempre
por onde passar, que minha cidade
é bonita até quando se chove...
pois deixa orvalhadas todas as pétalas
e os jasmins de um jardim de sonhos acordados
da minha pequena seara, minha Várzea!
orvalhando os sonhos,
trazendo um beijo molhado
na face enxuta da cidade,
trazendo quietude,
enchendo o rio Joca
fazendo desembocar no açude
toda a minha saudade,
águas do Calango.
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VNT Online, postado em 22/02/2009
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