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PARADOXO

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PARADOXO
Autor: Ludugero, 03/03/2009.
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Chega disso, por favor!
Não sou seu pequeno cão,
nem vira-lata nem fila
nem mesmo um pastor alemão
não preciso de sua coleira nem abrigo
não temo ao fio da navalha nem a solidão da rua
nem que venha a calhar, estou na chuva,
não tenho medo da carrocinha,
não tenho medo de virar sabão!
Mas não corte meus nós, nem por ironia,
quero aprender a desatá-los, um a um,
sozinho, sem vínculo!
É acre o sabor do metal, da faca enferrujada
não é meio doce, tem gosto de sangue o acorde
meu instinto animal me afasta de suas presas
chega de sentimento de posse, de migalhas
já chega de podas, de cortes, de laços!
Hoje estou atento, me desgarrei de ti,
sabedoria ou virtude?
ciente de tuas artemanhas, infames
com a tua verdade já não me enganas;
com a tua mentira só te revelas, me inflamas a ira
de forma ardente, te queimas mais ainda,
és mil vezes mais humana na penumbra
e bela, mas que pena...
a pira se apagou de vez
estais na sombra, a pedir arrego
e a pensar que és verdadeira, se mentes!
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Beto Bello

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