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CANDEEIROS


CANDEEIROS
Autor: Ludugero, 19/05/2009.
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O poema dos teus olhos
não é verde nem é cinza.
É cheio de ânimo, de cor,
de vida que margeia o açude do Calango.
É poesia sem métrica, sem rima,
mas que tem música suave, que me transporta
até a minha Várzea das Acácias!
O poema dos teus olhos tem aroma,
tem doçura, tem um perfume
de cajueiro em flor, de manga madura
tem cheiro de Itapacurá, de tapioca
de beiju, de farinhada de mandioca
de melado de cana, de rapadura!
Teus olhos fascinam feito dádivas
em flores de algodão, em ramas
de melancia a se esparramar pelos roçados
por toda a extensão do rio Joca,
nos riscados dos caminhos do Vapor.
Eu não me canso de mergulhar fundo
nas palavras simples, de natureza viva
só pra te dizer num verso simples
que teus olhos me fizeram nascer
este poema divino,
de amor, de vida e de luz.
Poema dos olhos teus,
iluminados candeeiros,
guerreira da paz e do bem,
menina morena varzeana!
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Beto Bello

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