VÁRZEA SEMPRE ME DÁ A PAZ QUE EU PRECISO
Autor: Ludugero, 08/05/2009.
Eu acredito mesmo com todas as letras que nasci para ser escritor. Gosto das palavras, gosto de tecer as ideias, montar meu mundo escrevendo, e essa projeção de ideias não me finda. Findo, mas pra recomeçar. não atropelo os instantes corridos. Vivo cada dia a seu tempo. Sem arrependimento de nada, só do que não vivi, do que não vivo. Eu sei, estamos aqui para viver a vida, temos uma missão: ser feliz, do nosso jeito, pintando o sete, curando a ressaca e partindo outra, digo, para a luta, cuidando do próprio nariz. Por que, não? Vamos viver grande, viver cada minuto, pois a vida é curta demais para ser pequena. Ela passa e nos carrega, tão de repente, num sopro! e pufth! se foi. Então, porque não vivê-la. Agora. Agora, sim! Já. Esse negócio de que 'vou começar amanhã vai ser agora mesmo!'
Eu não quero nem saber. Dou nova forma às coisas, um colorido novo que eu preciso pintar, repintar, retocar. É assim que me reequilibro, quando parece que estou em desequilíbrio, me contorço, me encosto. Volto e minha revolta se balança em cada fio do meu cabelo. Parece uma dança, uma ameaça, um encosto. Parece que até o mundo é capaz de parar, para que não pare a projeção em mim, a projeção de ideiais, de continuidade. Quando penso que estou caindo, é aí que ganho força, me impulsiono, dou uma sacudida na poeira e estou pronto para o recomeço! ganho força nova!
Eu não quero parecer um fantasma da terra dos vivos. Desses que se alegram em nascer da terra, com o mesmo verde, com o mesmo adubo, de uma alma inteira sem paz entre os mortos. Eu não sou nem nunca serei assim. Sou um ser vivo, que gosta de vislumbrar as coisas boas da vida e tudo que nela há. Sou um escritor varzeano, um ser humano que gosta de simplicidade.
Passam os dias. Eu não perco a imagem que me traz vida, a projeção antiga que agora me toca. Eu tenho um sorriso de verdade, não um sorriso manchado de arte esquisita, que se perde na vontade de achar. Tenho boca, dentes e língua, vivos, que se mexem e fazem a tinta não caber nesses quilômetros de distância que nos consomem. Meu sorriso é de tudo que se move, que não morre nas linhas curvas que me contornam. Meu sorriso é de verdade, eu mexo com os olhos, arregalo.
Eu vejo a paz. A paz é ver. É a vida que me leva a andanças. E se vai, me fazendo um homem nunca vazio, não me fazendo cinza, mas cores de vida, acesas, cores coradas pelo sol que me eleva o pensamento, de alegrias duradouras, levando a tristeza quase que para nunca mais.
A alegria sempre vai e volta, porque grito baixinho, pedindo para ela regressar. E ela me ouve, com carinho. Igual um pedido para a luz voltar. E existe de novo, como se não tivesse se ausentado. Como se tivesse ido viajar. Eu nasci para acreditar na felicidade. E ela quase sempre chega, e demora. Sou um homem de muita sorte, porque tenho DEUS na minha vida, todos os dias. Ele me basta e preenche o meu dia-a-dia, faz-me ter paciência, para me encontrar feliz, de coração repleto e cabeça feita, de vida bem vivida, em paz, tocando em frente, sem medo de ser feliz!
Autor: Ludugero, 08/05/2009.
Eu acredito mesmo com todas as letras que nasci para ser escritor. Gosto das palavras, gosto de tecer as ideias, montar meu mundo escrevendo, e essa projeção de ideias não me finda. Findo, mas pra recomeçar. não atropelo os instantes corridos. Vivo cada dia a seu tempo. Sem arrependimento de nada, só do que não vivi, do que não vivo. Eu sei, estamos aqui para viver a vida, temos uma missão: ser feliz, do nosso jeito, pintando o sete, curando a ressaca e partindo outra, digo, para a luta, cuidando do próprio nariz. Por que, não? Vamos viver grande, viver cada minuto, pois a vida é curta demais para ser pequena. Ela passa e nos carrega, tão de repente, num sopro! e pufth! se foi. Então, porque não vivê-la. Agora. Agora, sim! Já. Esse negócio de que 'vou começar amanhã vai ser agora mesmo!'
Eu não quero nem saber. Dou nova forma às coisas, um colorido novo que eu preciso pintar, repintar, retocar. É assim que me reequilibro, quando parece que estou em desequilíbrio, me contorço, me encosto. Volto e minha revolta se balança em cada fio do meu cabelo. Parece uma dança, uma ameaça, um encosto. Parece que até o mundo é capaz de parar, para que não pare a projeção em mim, a projeção de ideiais, de continuidade. Quando penso que estou caindo, é aí que ganho força, me impulsiono, dou uma sacudida na poeira e estou pronto para o recomeço! ganho força nova!
Eu não quero parecer um fantasma da terra dos vivos. Desses que se alegram em nascer da terra, com o mesmo verde, com o mesmo adubo, de uma alma inteira sem paz entre os mortos. Eu não sou nem nunca serei assim. Sou um ser vivo, que gosta de vislumbrar as coisas boas da vida e tudo que nela há. Sou um escritor varzeano, um ser humano que gosta de simplicidade.
Passam os dias. Eu não perco a imagem que me traz vida, a projeção antiga que agora me toca. Eu tenho um sorriso de verdade, não um sorriso manchado de arte esquisita, que se perde na vontade de achar. Tenho boca, dentes e língua, vivos, que se mexem e fazem a tinta não caber nesses quilômetros de distância que nos consomem. Meu sorriso é de tudo que se move, que não morre nas linhas curvas que me contornam. Meu sorriso é de verdade, eu mexo com os olhos, arregalo.
Eu vejo a paz. A paz é ver. É a vida que me leva a andanças. E se vai, me fazendo um homem nunca vazio, não me fazendo cinza, mas cores de vida, acesas, cores coradas pelo sol que me eleva o pensamento, de alegrias duradouras, levando a tristeza quase que para nunca mais.
A alegria sempre vai e volta, porque grito baixinho, pedindo para ela regressar. E ela me ouve, com carinho. Igual um pedido para a luz voltar. E existe de novo, como se não tivesse se ausentado. Como se tivesse ido viajar. Eu nasci para acreditar na felicidade. E ela quase sempre chega, e demora. Sou um homem de muita sorte, porque tenho DEUS na minha vida, todos os dias. Ele me basta e preenche o meu dia-a-dia, faz-me ter paciência, para me encontrar feliz, de coração repleto e cabeça feita, de vida bem vivida, em paz, tocando em frente, sem medo de ser feliz!
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