VÁRZEA: VALE A PENA VER DE NOVO!
Autor: Ludugero, 19/05/2009.
.
Eu pintassilgo,
estimado pássaro de gaiola,
achei a porta aberta e fugi.
No meu voar livremente,
em meio há vários canários-do-reino e
canários de chão da minha Várzea,
ao me alimentar de sementes de capim,
quando cruzei teu caminho
assim tão de repente,
ofuscado, embaracei-me.
Esqueci os meus olhos no Retiro,
na lavoura do Maracujá,
no roçado do Vapor,
no Arisco dos Pires,
no Riacho do Mel,
no Itapacurá...
Diga-se de passagem,
que ao dispor
de tanta luz assim,
ao me ver livre,
eu fiquei cego.
Como única salvação,
vejo uma via livre,
aprendi o caminho das pedras
numa Nova Esperança:
encontrei os teus olhos
que passaram a ser meus!
Autor: Ludugero, 19/05/2009.
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Eu pintassilgo,
estimado pássaro de gaiola,
achei a porta aberta e fugi.
No meu voar livremente,
em meio há vários canários-do-reino e
canários de chão da minha Várzea,
ao me alimentar de sementes de capim,
quando cruzei teu caminho
assim tão de repente,
ofuscado, embaracei-me.
Esqueci os meus olhos no Retiro,
na lavoura do Maracujá,
no roçado do Vapor,
no Arisco dos Pires,
no Riacho do Mel,
no Itapacurá...
Diga-se de passagem,
que ao dispor
de tanta luz assim,
ao me ver livre,
eu fiquei cego.
Como única salvação,
vejo uma via livre,
aprendi o caminho das pedras
numa Nova Esperança:
encontrei os teus olhos
que passaram a ser meus!
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