CALANGUEANDO
Autor: Ludugero, 03/06/2009.
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Hoje a minha medida é o Calango.
Um Calango cheio, furta-cor
De todas as cores,
De todos os amores.
Açude que me tingiu de verde o coração,
Que me pôs no olhar um azul sem igual,
Que me fez vestido deste jeito simples de viver a vida,
Que me cercou de carinho por todos os lados
Como num abraço apertado, no seu paredão
Que me deitou na sombra de amadas árvores.
Açude sem procelas nem abismos,
Calango de poucas letras e de infinitas palavras.
Açude de suavíssimas lágrimas,
De sorrisos luminosos e de pirilampos.
Calango de mim e dos outros
Na longa estação do estio.
Valeu a pena te Varzeamar,
Meu açude de memórias
Da minha infância feliz
Da minha pequena cidade,
Do meu recanto da paz verdadeira,
Da minha Várzea das Acácias!
Meu coração sangra por ti de amores,
Todo troncho de saudades!
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