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SAUDADE: ESPORAS DE PRATA!


SAUDADE: ESPORAS DE PRATA!
Autor: Ludugero, 15/06/2000.
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Eu sinto o dia pleno
Eu sinto a tarde amena
Eu sinto a noite varzeana,
Eu sinto a saudade
Que cavalga no meu peito a dentro
Neste peito arrojado de luar
Galopando o meu corpo
Com esporas de prata,
Vagueia o luar de prata a me banhar
Na arrojada essência de ficar.
.

Percorro as areias movediças
Da enchente do Joca, é a cheia do rio!
Em equilibrados saltos mortais nas cachoeiras
Sinto-me um mero saltimbanco ao me equilibrar
No caule do coqueiro que a água derrubou
Em plenas acrobacias sequenciais me sinto
um varzeano duro na queda,
que dá a volta por cima, se sacode,
que ganha força na queda, feito a água!
.

Em subo e desço ribanceiras
Eu escorrego nos limos das pedras,
Eu faço um voo rasante sem susto,
Efetuo trajetória muito próxima às águas
Direto do solo voo no prolongamento do tempo
Nos braços da divina loucura sou pássaro afoito
Estonteando o meu corpo sedento e astuto,
Orvalhado-o de suave ternura e vapores vitais.
.

Não deixo a noite morrer por falta de sóis
Nas madrugadas sequiosas de cor,
Uma vez que eu sou o sol
Da sua noite em claro!
Saiba que serei sua luz necessária,
Sua lamparina acesa, perene, viva!
E pelos meus olhos impregnados de Amor,
Isso só não enxerga quem não quer ouvir:
Juro que nunca morrerás de frio,
Pois serei a eterna luz interior
Dos teus brancos lençóis!
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Beto Bello

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