VÁRZEA, MEU VALE FÉRTIL DA CULTURA

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VÁRZEA, MEU VALE FÉRTIL DA CULTURA

Autor: Ludugero, 26/06/2009.
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Eu me fito no espelho, eu me vejo.
Eu procuro uma identidade.
Eu sou escritor. Eu sou poeta.
Eu sou um varzeano de bem com a vida.
Eu me antevejo por fora da moldura
E atrás da superfície o reflexo, me enxergo.
Dentro em mim a forma, o molde.
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Daí observo que que além do nexo do foco
Há dois mundos que me completam,
Que me preenchem de todo o vazio ou quase,
Senão vejamos:
Estou em Brasília, tenho uma vida boa aqui.
Não reclamo nem lamento das coisas,
Pois neste mundo encontrei razão,
Eixo para começar a ser feliz.
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Tracei na simetria de Brasília alicerces profundos.
Um mundo emocional que me faz satisfeito.
O outro mundo, meu mundo varzeano, do qual jamais esqueço,
Ele tem o comando do meu peito,
Conforme análise métrica,
Onde o coração é o carro-chefe
Que não vagueia sem as rédeas da vontade,
Razão e sentimento se encontram num ciclo que se renova sempre,
Pois o coração andarilho não fica à deriva,
Tem Várzea como estrela-guia.
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Eu amo muito esta cidade. Minha Cidade da felicidade.
Ela me deu alicerce e prumo para seguir e ganhar o mundo,
Sem esquecer nunca das minhas raízes.
Obrigado, Várzea!
Minha Cidade da Cultura,
Meu coração é como uma ponte
que serve de intermédio entre Brasília e Várzea.
Assim, dou um jeito de deter a saudade.
E vivo a vida, de verdade, dia-após-dia,
Com a certeza de que Várzea é o meu chão sagrado,
O chão que me dá chão e raízes!