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SÚPLICA VARZEANA (II)
Autor: João Ludugero, 06/08/2009..
Ai, coração varzeano,
Não devias se ir daqui, parar tão cedo, ainda moço!
Meu mundo é o agreste, é o Arisco de água doce,
e o Retiro de Seu Olival de dona Penha,
Sem poupar coração, de Amor!
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Ai, ai, ai coração varzeano,
Não me poupes da dor nem da tristeza
Se longe eu tiver que ficar desta terra...
Palpite, dê o seu no meu lugar, em riste
Como poderei sonhar ou viver a vida
Longe desse meu rincão?
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Ai, ai, ai coração varzeano,
Não aumente a minha pressão,
Não me faças entupir as veias e as artérias,
Sem antes fincar morada no meu Varzeão!
Não aguento mais a saudade, me maltrato, deveras
De estar longe dali, de sentir seus ares puros, seus ruídos,
Suas vertentes, seus cheiros e vapores vitais.
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Como vou poder realizar meu sonho, de fato, me diga!
Estando assim tão só, longe da minha casinha caiada,
Longe da minha escola Dom Joaquim de Almeida,
Assim tão distante da minha Cidade da Cultura,
Da Felicidade, da minha lição de vida?
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