Autor: João Ludugero, 31/07/2009.
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O açude continua sozinho,
Solitário não, com seus patos a nadar,
Sereno, à espera que a noite venha.
Altivo nas ondas do fim da tarde
Soturno com seu paredão deserto,
Repleto de memórias vivas, reticentes,
Enterradas, das crianças, das mulheres
E dos homens dos verões passados.
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O açude nunca se perde,
Mesmo que esteja deserto, sozinho,
Vivo ou decadente, ou com pouca água,
É sempre um açude de acesas lembranças
Que não morrem com o crepúsculo,
Mas se alastram no peito da gente toda tarde
Quando a saudade vem nos visitar...
E a dor faz o coração retumbar
Sob o acorde de doces e alegres recordações
Da minha Várzea, meu pequeno rincão abençoado,
Minha querida Cidade da Felicidade!
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