CANTIGA
CANTIGA
Autor: João Ludugero.
Cantar ou calar?
Se grito ou calo,
Se nado no açude,
Eu Calango na minha alma.
O que falar?
A fala me cala. Fico sisudo.
O silêncio fala alto, ecoa.
E muito diz aos quatro ventos:
Eu sou varzeano, sou sensato,
Existo e insisto em ser feliz,
Não entrego os pontos, antes do fim.
Eu me enrosco, engasgo, eu canto.
Tolo me entalo, não nego, eu te devoro.
Envergo a voz, me deleito, sem egoísmo,
Eu berro aos prantos, circunspecto,
Quero porque quero seu peito.
Pra longe de mim todos os quebrantos,
O rio Joca lava minha alma, riachos afora.
No rio eu nado, eu me desnudo, relaxo.
Nada calmo, não me iludo, me entrego,
Quero morrer de Amor, eu juro,
Só se for em teus braços!
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