A TODO VAPOR
A TODO VAPOR
AUTOR: LUDUGERO
Minha alma é toda verde,
Toda da cor da esperança.
Todas as trilhas varzeanas
por onde passam meus desejos
São cavalgadas, são buscas incessantes,
Que percorrem minhas veias
E chegam à carne do meu coração.
Todas as linhas da minha mão
Não me traduzem ao certo o destino
por onde andam meus dedos,
Nas curvas perfeitas do teu corpo
Que me desatina, no cerne
E me faz ficar de joelhos,
A pagar promessas na rua do Cruzeiro.
Todos os caminhos, todas as estradas
por onde cruzam meus medos
São dois olhos acesos, os teus
Feitos faróis de milhas a veicular
por onde percorrem meus anseios,
são além-lua, são além açude do Calango.
Todas as veredas, todas as sendas
Por onde meus versos escrevo, engendro,
São assim oásis, são riachos de mel e engenho,
São dois olhos que abrem um clarão na mata a dentro,
São dois sóis que me afastam de quaisquer eclipses.
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