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VÁRZEA: CHEIRO DE MATO E LEMBRANÇAS



VÁRZEA: CHEIRO DE MATO E LEMBRANÇAS
Autor: João Ludugero.

Meu Calango,
Somente nele há uma memória indissolúvel
Que guarda desejos e outros segredos
Que guarda abraços, prazeres e
Tantas lembranças
Que o tempo não conseguiu apagar.

Recordações
Que me acordam no meio da noite
E esperam o dia vir, o porvir, o agito da vida
Com seu cheiro de mato verde e passarinho
Com seus Vapores que se adensam na alma
E fazem a saudade se incrustar no cerne
A cortar a carne do coração da gente
Toda tarde quando o sol se vai.

Gosto de passear na tarde amena
Gosto de pisar na Vargem, molhar meus pés
Botar meus pés nas águas da memória
Fazer registro dos momentos passageiros de outrora
Do brilho dos teus olhos castanhos
Dos prazeres repartidos ali, na margem do açude
Do filme que passa na retina dos olhos meus, hialino cristal

Bela vista, que limpa os ares
Da minha Várzea das Acácias,
Gosto de me refazer as energias,
Gosto de revigorar os ânimos
Mergulhar nas águas cristalinas
Dos ariscos e vertentes
Da minha terra prometida,
Minha Várzea de Ana do Rego,
Minha Várzea de dona Penha de Seu Olival,
Minha Várzea de dona Alba Albanita Guimarães de Oliveira,
Minha Várzea de tantos pioneiros, de tanta gente inesquecível!
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Beto Bello

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