VIVÊNCIA: CORPO-A-CORPO
AUTOR: João Ludugero.
Eu quero viver
A percorrer teu corpo,
Sem nenhuma vergonha,
Sem qualquer pudor nem receio
Quero te tocar, tatear tua nuca
Percorrer teu colo, nele me deitar.
Ao deleite, me espichar numa rede
Espreguiçar-me, de corpo inteiro,
Sem pensar nas horas,
Não conferir relógios,
Sem pressa para levantar,
Isso depois de muito ter andado
Pelas trilhas varzeanas.
Depois de muito ter colhido flores
E frutos caindo de maduros
No teu farto pomar
Carregado de delícias,
No teu jardim florido
Lá no sítio do Itapacurá,
Colhendo pitombas,
Sem engasgar nos seus caroços.
Quero percorrer todo teu corpo
Assim como um rio Joca
Espalhando suas dádivas,
Dando fertilidade ao solo
Da minha Várzea das Acácias!
AUTOR: João Ludugero.
Eu quero viver
A percorrer teu corpo,
Sem nenhuma vergonha,
Sem qualquer pudor nem receio
Quero te tocar, tatear tua nuca
Percorrer teu colo, nele me deitar.
Ao deleite, me espichar numa rede
Espreguiçar-me, de corpo inteiro,
Sem pensar nas horas,
Não conferir relógios,
Sem pressa para levantar,
Isso depois de muito ter andado
Pelas trilhas varzeanas.
Depois de muito ter colhido flores
E frutos caindo de maduros
No teu farto pomar
Carregado de delícias,
No teu jardim florido
Lá no sítio do Itapacurá,
Colhendo pitombas,
Sem engasgar nos seus caroços.
Quero percorrer todo teu corpo
Assim como um rio Joca
Espalhando suas dádivas,
Dando fertilidade ao solo
Da minha Várzea das Acácias!
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