
QUANDO A SAUDADE BATER
AUTOR: João Maria Ludugero.
Quando a saudade insiste em se instalar
No decorrer das horas que se vão
Uma coisa eu garanto,
Não penso duas vezes,
Não titubeio,
Não durmo no ponto,
Imediatamente acho o remédio:
Vou direto ao teu encontro,
Eu corro para ti, minha Várzea!
Quando me falta vontade
De colorir os dias cinzas,
Eu pincelo teu azul celeste
No meio da minha sala de estar,
Também pinto de verde tua natureza viva,
E logo se abre uma clareira no meu ambiente.
Eu viajo em tua paisagem agreste,
Eu percorro tua esperança verde,
Eu rabisco teu principal cartão-postal,
Pinto a igreja-matriz de São Pedro Apóstolo,
E fico a imaginar, alado na tua paz,
Como é gratificante percorrer tuas ruas,
Andar pelo teu casario simples, teus becos,
Conversar com tua gente tão hospitaleira,
Visitar tua feira-livre aos domingos,
Degustar tuas iguarias, teus petiscos!
Ah, como isso é bom demais da conta!
Eu quero muito viver tudo isso,
E como quero, como espero!
Quero deixar aflorar
Esse amor que sinto por ti,
Quero realizar esse desejo
De respirar teus ares puros,
Andar descalço pelas areias finas do rio Joca,
Tomar água de coco ali mesmo na beira do rio,
Contemplar o dia amanhecendo a todo vapor...
E encher o peito de orgulho
Ao dizer, sem parar:
Esse é o meu lugar,
Essa é a minha terra,
Esse é o meu chão,
Essa é a minha Várzea das Acácias!
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