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QUIMERAS


QUIMERAS
Autor: João Maria Ludugero.

Atirei Seixos na lâmina
das águas do açude,
Soltei palavras ao vento...
Elaborei versos,
Sonhei acordado,
Conversei com o Calango
Parecendo um louco...

E assim se foram tantas
Frases feitas
Em palavras soltas como pássaros
Canários de asas abertas,
Que não possuem destino,
Nem desatino,
Apenas pulsam em voos livres,
Rasantes revoadas,
Pois que voem livres as palavras
Feito aves de arribação
Que ecoem em canções sazonais
E gemidos de saudades
De outras quimeras,
De outras primaveras...

Em choro e prece,
Até que se calem
Todas as feridas, todas as iras,
Até que se apaguem todas as mentiras,
Até que se cessem todos os prantos
Que não sobrem apenas fantasias,
Que a palavra finalmente expressa,
Seja livre, doce e calma
Definitivamente liberta,
Nunca insossa ou morna.

Agora eu quero esta calma
De presente, quero já,
Quero esta dádiva,
Quero o azul do céu
E o verde do Calango,
Quero o sossego do Maracujá,
Algo assim como o retiro de Seu Olival
Quero dormir numa rede de sisal
Quero sono, quero acordes
De passarinhos,
Quero um abraço
Só pra nele me espreguiçar,
Quero silêncio e carinho...

Quero minha Várzea das Acácias,
Só pra não morrer sozinho,
Quero isso tudo, quero sim,
Viajar no teu interior
E nunca mais de lá sair,
Dos teus encantos,
Da tua paz
Tão verdadeira!
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