O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, em dezembro, manteve-se praticamente estável (-0,1%), no confronto com o mês imediatamente anterior, na série livre dos efeitos sazonais, após seis expansões consecutivas, acumulando crescimento de 3,3% de junho a dezembro. O índice de média móvel trimestral apresentou avanço de 0,5% entre novembro e dezembro, confirmando, mais uma vez, a manutenção do movimento de melhora na jornada de trabalho da indústria nacional. Ainda na série com ajuste sazonal, no confronto com o trimestre imediatamente anterior, o quarto trimestre de 2009 mostrou expansão de 2,0%, após avançar 0,5% no período anterior.
No confronto com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas recuou 1,8% em dezembro, queda menos intensa desde dezembro de 2008. Com isso, o indicador acumulado em 2009 ficou em -5,6%, reduzindo a perda frente aos meses anteriores. Na análise trimestral, o último trimestre do ano apontou recuo de 3,7% frente a igual período do ano anterior.
Na comparação com dezembro de 2008, o número de horas pagas assinalou decréscimo de 1,8%, com redução em doze dos quatorze locais e doze dos dezoito ramos pesquisados. Em termos setoriais, as principais contribuições negativas vieram de madeira (-15,7%), produtos de metal (-6,5%) e máquinas e equipamentos (-4,4%). Em sentido contrário, papel e gráfica (8,4%), alimentos e bebidas (0,9%) e refino de petróleo e produção de álcool (4,3%) exerceram as pressões positivas mais importantes.
Ainda no indicador mensal, os locais que assinalaram os maiores impactos negativos no resultado nacional foram Minas Gerais (-4,5%), região Norte e Centro-Oeste (-3,8%) e São Paulo (-0,7%). No primeiro, treze segmentos reduziram o número de horas pagas, com destaque para vestuário (-26,7%) e metalurgia básica (-12,2%). Na indústria da região Norte e Centro-Oeste, madeira (-26,5%) e máquinas e aparelhos eletro-eletrônicos e de comunicações (-13,0%) exerceram as influências negativas mais relevantes, enquanto em São Paulo, meios de transporte (-8,4%) e produtos de metal (-9,7%) apontaram as maiores pressões negativas.
Na análise trimestral, com a variação de -3,7% no período outubro-dezembro, o número de horas pagas completa sequência de cinco trimestres consecutivos de taxas negativas. Entre o terceiro (-7,0%) e o quarto (-3,7%) trimestres de 2009, ambas comparações contra igual trimestre do ano anterior, todos os quatorze locais e todas as dezoito atividades apontaram redução no ritmo de queda, acompanhando o avanço observado na produção industrial entre esses dois períodos. Entre os setores, os maiores ganhos vieram de meios de transporte, que passou de -13,8%, no terceiro trimestre, para -7,3% no trimestre seguinte, calçados e couro (de -10,8% para -3,3%) e máquinas e equipamentos (de -14,2% para -9,0%). Entre os locais, os destaques foram Pernambuco (de -6,3% para -1,0%) e região Norte e Centro-Oeste (de -12,0% para -7,2%).
Veja as informações na integra: IBGE
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