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A CASA DO VAPOR PELO VÃO DO TEMPO



















Autor: João Maria Ludugero

Pelas velhas paredes,
Pelo vão das portas
O passado desliza ao vento
Que bate no limo a tingir
O que restou da casa do Vapor
Do tempo que não volta mais,
Lembrança que corre a fio
E descamba além das margens
Do rio Joca

E nas amarras do tempo,
Bem apertadas em nó,
Ficaram as lembranças enroscadas,
Envoltas no arco da ferrugem
Da roda do tempo em desvão,
Que desafia os dentes da catraca
Que no meu peito ora desandou
Num cego e incansável recordar
Dos bons tempos da minha Várzea

Tempos aqueles que o Vapor levou
E vislumbrando, ao longe,
O assomo dessas inquietudes
Faço ranger o pensamento, de súbito,
Nas dobradiças dessas portas emperradas,
Embriagado de imaginação
Dou forma, vida e cor ao meu poema,
Decido versos que lhes são fiéis,
Assim mesmo saindo das ruínas!
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João Maria Ludugero

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2 comments:

  1. Sua poesia é sempre boa, ou melhor dizendo, traz o gosto da terra, o aroma dos ventos varzeanos. João, Você nasceu pra ser poeta! Um fortíssimo abraço,
    Sônia

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  2. ADOOOOOORO ESTE BLOG maravilhoso, atualíssimo, muito cheio de notícias da nossa Várzea. Amo vcs de paixão! Adoro poesia.
    Um beijaço,
    Zezé

    ResponderExcluir

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