Autor: João Maria Ludugero
Eu sou um pouco de tudo
Não sei ser talvez nem acaso
Não sou mudo
Nem quando estou calado
Não peço aparte,
Abro o verbo inteiro
Sou um raso tão fundo,
Sou duradouro
Até quando pareço efêmero
Sou imenso e intenso,
Sou mais que um riacho
Com seixos imersos
polidos no centro
No coração carrego uma Várzea
Que não me deixa ser vazio
Nesse mundo de Deus,
Nem morno nem insosso
Eu sou salubre cacimba
No salobro rio Joca
Sou denso, sou o corpo
Do poema, sou ar e vapor
Sou de versos e reversos,
Tenho espaço de sobra
Só pra deixar a vida decidir
o ditame da festa,
Sou todo feito de amor!
Eu sei que estou aqui, de passagem,
Sou a luz que ainda resta,
Sou um pouco de vento,
Sou mormaço e relento,
Sou a chuva e a brisa,
Sou a sombra precisa...
Sou varzeano, sim senhor!
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