VÁRZEA: QUANDO SENTIR SAUDADE FAZ UM BEM DANADO
Autor: João Maria Ludugero
Oh, minha boa gente,
a vocês deixo aqui
um farto gole de saudades
que atravessam ruas e becos,
saudades vertentes,
que jorram pelos meus olhos,
e escorrem pelos bueiros
da Vargem do tempo!
Logo, logo aprendi a sentir saudades
desse lugar bonito
chamado Várzea,
do tempo curtido
dos momentos simples,
significativos,
e o que passou ao vento,
sob aquelas duas palmeiras
que serviram de testemunhas,
ao largo do tempo,
tempo de sentir saudades,
e com maestria!
Eu sei que os caminhos envelhecem,
quando os objetivos se vão diluindo...
e a boca fica na saudade
e o olhar lá fica, mas
não se petrifica totalmente,
mormente ao se abrirem clarões
para outros sonhos a nascer
Que doçura de poesia! Fiquei encantada com estes versos tão simples mas tão formidáveis, a falar da saudade... Lindos demais da conta!
ResponderExcluirFiquei emocionada, vc me sensibilzou poeta João Maria. Obrigada por mais essa preciosidade em forma de poema. Adorei o quadro. Valeu!
Abs,
Sônia.
Ai que saudades da nossa terra...ufa!!! Bateu no coração. Lindo poema e retrato. Maravilhosoooooooo!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirAna
Assim eu choro. Nossa, que saudade de Várzea e de sua gente. Oi, poeta, não faz assim, ou melhor faz mais. Esse blogue tá tudo de bom!!!
ResponderExcluirSocorro