SIM, A NOSSA VÁRZEA TEM MAIS FLORES!
Autor: João Maria Ludugero
Todo dia lá é assim,
Tudo é simples e rústico,
Tudo é bonito de se ver
A vida a correr, livre e solta,
Pelas trilhas verdejantes do Vapor
Sob nossos pés flores de laranjeira
Cheiro de capim molhado
E a gente anda, a gente voa
A gente vive respirando bons ares,
Enquanto contempla
As flores do mulungu
E até sente a delícia do fruto do jatobá,
A doce acidez dos cajás e dos umbus,
E a saudade, que de mim não têm dó
Nem piedade, apesar dos cheiros e sabores,
Penso até que vou morrer, se demoro muito
Sem vê-la, se fico distante do seu chão,
Sem vê-la, se fico distante do seu chão,
Galopando sem rédeas, peito a dentro,
Vou escancarando portas e cancelas
Procurando meu xodó,
Minha terra da Felicidade,
Minha Várzea das Acácias,
Meu amado solo de Ângelo Bezerra.
Arreda daqui, ziquizira,
Credo em cruz, xô quebranto!
Longe de mim com seu banzo.
Morrer tão cedo, que nada!
Longe de mim com seu banzo.
Morrer tão cedo, que nada!
Vou já correndo pra lá,
Saciar essa vontade danada
De chupar manga, caju e siriguela!
Caro poeta João,que esta alegria no teu coração seja por toda a vida.
ResponderExcluirQue beleza, esse aroma interior que ainda podemos desfrutar...um presente de Deus. Eu adoro cheiro de capim molhado, terra molhada... Lindo poeta!!! Beijuss
Várzea é um simples e gostoso paraiso, né no poeta?!? Você éromântico e lindo.
Abs, Ana
LINDO!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirMUITO BOOOOOMMMMMMMM!!!!!! VALEU,POETA!
ResponderExcluirPC