Pouca gente sabe quantas vezes Roberto Carlos fez show em Natal. Os mais entendidos arriscam entre 12 e 15 apresentações. A mais antiga lembrada pelos fãs foi no Xique Xique, na década de 60, na Hermes da Fonseca. Teve ainda no Castelão, Palácio dos Esportes, Vila Folia, oito shows no Machadinho... Os dois shows seguidos desta semana Natal já sabe de có. Serão no Teatro Riachuelo, a mais nova casa de show da cidade. O primeiro, na quinta-feira, apenas para convidados. O segundo, aberto ao público e ainda com senhas à venda a preços entre R$ 400 e R$ 600.
Na quinta-feira, Roberto Carlos dividirá atenções. A dama do teatro brasileiro, Bibi Ferreira, baterá o cajado no palco como forma simbólica da inauguração oficial. O mestre de cerimônicas será Edson Celulari. E na plateia, representantes políticos de vários estados, grandes empresários e celebridades. Entre os atores confirmados, Miguel Falabela, Camila Pitanga e Dan Stulbach. Ainda coquetel e comemorações no início efim do show. O empresário Abílio Diniz, pouco afeito a solenidades do tipo, atendeu ao pedido do Grupo Guararapes e estará presente.
No dia seguinte, quem estará sentada em um dos 1.485 assentos do Teatro é gente como Beatriz Almeida, 59 anos, fã de Roberto Carlos "desde que começou a entender de música". Dona Beatriz, professora em Pau dos Ferros, percorrerá mais de 400 quilômetros para ver o "rei" de perto. "Nunca consegui. Desta vez minha filha conseguiu comprar. Será um sonho realizado. A distância fica curta. Se eu pudesse daria a volta ao mundo pra ver ele de perto". A professora assistiu ao último show de Roberto Carlos no Machadinho, em 2009. "Mesmo de longe fiquei emocionada. Mas desta vez quero uma flor beijada por ele".
Fã exemplar
Dona Beatriz é dessas fãs inveteradas. Tem todos os álbuns de Roberto em casa. E são mais de 100 lançados só no exterior. A maioria em vinil. Baixinha e de óculos, se identifica ainda mais com as composições recentes. "Ele sabe valorizar a mulher em suas músicas e pareceviver o que canta. Penso sempre que ele canta pra mim". Beatriz Almeida lembra ainda da canções antigas, compostas em outro contexto: "Ele compôs As baleias quando ninguém falava em ecologia, sustentabilidade. Tem a época da Jovem Guarda. A obra dele é bem separada por momentos".



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