A SENTENÇA DAS HORAS
Autor: João Maria Ludugero
Enquanto isso,
Na noite do tempo,
Na madrugada
Da minha Várzea,
As palmeiras se enamoram.
As duas, altaneiras,
Tão perto e tão distantes
Feito a lua e o o sol
Na solidão
Da praça central
Da matriz de São Pedro apóstolo,
Onde sopram ventos ariscos
Arejando a sentença das horas
No trotar dos cascos
Do possante cavalo
Que segue seu selado destino
Sem nenhuma pressa,
Sem precisão de estribos,
Sem carecer de esporas.
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