A VARZEANA CHAMA INTERIOR
A VARZEANA CHAMA INTERIOR
Autor: João Maria Ludugero
Quem chega à minha Várzea
Nunca fica triste,
Nem pudera dar azo aos cinzas,
Pois logo se aproxima da alegria
Em tons de coloridos sorrisos
Em animações de sons,
Na lua a pratear cada recanto
É festa por todo lado,
É magia pura, doce encanto,
Como uma eterna fogueira acesa
No interior da vida da minha gente.
Logo a tristeza sai
Pela porta de trás
Debanda junto com as sombras
Do "carro encantado"
E até a "mulher que chora"
Aparece sorrindo,
Aquela que chorava
Com a trouxa na cabeça,
Toma logo um chá de sumiço
Pela madrugada a fora
Ninguém sabe, ninguém viu
Que rumo tomou além
Das quatro bocas da lenda,
Quiçá cansou de perambular
Sua alma penada,
Diante da alegria que contagia
A vida da minha Várzea.
É BELO SER VARZEANO...ATÉ NAS COISAS MAIS SIMPLES A GENTE PODE ENCONTRAR ESSE ENCANTO NA POESIA ACONCHEGANTE DO POETA JOÃO MARIA. BELO ESTADO DE ESPÍRITO.LINDO POEMA! ADORO.
ResponderExcluirABRAÇO CARINHOSO,
SÕNIA