
AVE TEMPO, TÁ COM A MULINGA?
Autor: João Maria Ludugero
Meu poema começa,
Mas não acaba à mingua
Do mesmo jeito,
Por derradeiro,
Não se dá por satisfeito,
Se súbito,
Não fecha o círculo,
Renova-se sempre
Abre-se em outros
Versos simples
Indo ao encontro de outro
Numa infindável espiral
De pensamentos e saudades
De bonitas recordações
Desse meu lugar,
Onde pendurei luas crescentes
No desvão
Do 'tempo-tá-com-a-mulinga'.
Onde me atrevo
A ultrapassá-lo, de rastro
Sem raiva, peste ou moléstia.
Prezo a mente saudável,
Mantenho o corpo são
Só pra chegar de novo
Ao teu en/canto, e te encontrar,
Quem sabe, sem pressa,
Na fé que me mantém a salvo
De pé nessa estrada nua,
No topo, no realce
Que se abre ao radiante sol
Que me leva a Várzea das Acácias!
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