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SOB A LINHA DO TEU OLHAR

















SOB A LINHA DO TEU OLHAR
Autor: João Maria Ludugero

Ah, meu anjo, se tu soubesses,
Mas, no fundo escondes o leite,

Pois sabes nem que seja um pouquinho
Por que hoje eu tenho o norte,
Hoje eu tenho a graça
Hoje eu tenho a força,
Mas não sabes sequer um terço
Do bem que deveras sinto
Toda vez que te alcanço
Quando me limpas a vista,
Assim posso ver a olho nu
Toda beleza do mundo
A olhos nunca dantes vistos,
Se, num simples gesto,
Me tomas conta do coração,
Me deitas no colo da paz
A inventar estórias
Que ninguém contou,
Aquelas de ninar gente grande.
Daí, atingimos juntos o clímax
Dessa vida que levamos, de sorte
Que não nos sobra tempo para tormentas,
Mesmo se estiver apagado o farol,
Porque temos a bússola, bem como outros

Instrumentos e astros pela via-láctea,
Ainda temos tua boca, teus lábios
Temos o norte e a nau da boa esperança,
Além de um montão de estrelas
Que formam a constelação alegria
Espalhada nos teus olhos de ursa-maior
E que deixas cair algumas, ao sorrires,
Demarcando o caminho, a rota.
Assim não há medo algum, de certo,
De a gente se achar e se perder,
Mesmo que tenhamos que recomeçar,
Enfrentar a hipnotização pelos doces 
Apresentados pela malvada bruxa
Como fizeram João e Maria.
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João Maria Ludugero

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