
PORQUE TANTA IRA SOBRE OS INOCENTES DO REALENGO?
Autor: João Maria Ludugero
De súbito,
A sangue frio
Sem aviso,
O verdugo
Irado decidiu 'sim'
Pela sentença de morte.
Aos sete de abril,
Não escolheu faces.
Com a alma atormentada,
Vestido para matar,
Infame adentrou cedo
No jardim do amanhã.
Infame adentrou cedo
No jardim do amanhã.
Invadiu, apontou pra escola
Aonde outrora estudou,
Furioso revolveu seu ódio,
Disparando cólera,
Covardemente
Covardemente
Acertou em cheio
A face da inocência,
Transfigurando-a.
Tingiu de vermelho
Tingiu de vermelho
As pétalas brancas
Das rosas meninas,
Arrancou meninos lírios pela raiz.
Ferindo-os de morte,
Abalou a inocência
Daquelas crianças
Do real engenho do Realengo.
Deu cabo ao seu gesto estúpido.
Sua hedionda mente assassina
Atingiu fundo
Deu cabo ao seu gesto estúpido.
Sua hedionda mente assassina
Atingiu fundo
O semblante de Deus
E deixou um profundo silêncio
Gritando em nós, por socorro.
Silêncio!
Precisamos ouvir a voz de Deus.
Que Ele nos acuda, nos valha,
Pois 'tamos de ovários cheios
De violência.
De violência.
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