Pelos lençóis brancos no varal esquecidos
Pelas cinzas no fogão de lenha,
Pelo bule num canto da mesa
Pela disposição das cadeiras,
Pelo vazio arremessado
Sobre a noite escura,
E até durante o dia a percorrer
O silêncio da sala de estar,
Pela falta que fazes no banco, à sombra
Debaixo do pé de graviola.
Por ocasião dessas lembranças todas,
Que mais se achegam ao cair da tarde,
Que mais se achegam ao cair da tarde,
Provocadas pelo hábito de sempre vê-la.
Mas como se acostumar sem tua candeia,
Mas como se acostumar sem tua candeia,
Como não olhar pro céu da minha Várzea
E sentir presente a vesper estrela?
E assim, a vagar pelo firmamento,
Além das duas palmeiras de São Pedro,
Observo uma lua pálida no azul varzeano
E a tua terna lembrança na tarde serena
E a tua terna lembrança na tarde serena
Como que a acenar pra mim, sorridente,
Intensamente bela, minha mãe,
Dona Maria Dalva de Seu Odilon,
Dona Maria Dalva de Seu Odilon,
Trazendo nos cabelos um diadema
De luz e tua alma de flor
A iluminar um formoso manto.
A iluminar um formoso manto.
Realmente dona Maria faz uma falta daquelas!!!
ResponderExcluirLembro-me muito dela que não perdia uma noite de maio na igreja. Uma grande mulher! Uma grande Amiga e Mãe! Saudades da dona Maria de Seu Odilon. Valeu, poeta João, mais uma vez tu arrebentas com tuas letras benditas. Grande abraço,
Ana
Muito bem lembrado, poeta!
ResponderExcluirDona Maria de Seu Odilon, uma grande Mulher, inesquecível. Partiu, mas ficou guardada no nosso coração, pra sempre. Abração,
Arnaldo
Você escreve muito bem!!!parabéns pelas palavras sinceras e sem dúvida um ótimo poeta!
ResponderExcluirSucesso!
-amigo várzeano-
Uma senhora incrível e muito carinhosa falo porque fiz e faço parte dessa família tão linda,e digo mais joão Maria vc é iluminado,pois nunca esqueçeu seus amigos e familiares parabéns pelo ser humano que és.de seu amigo Rosinaldo
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