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VÁRZEA, CHAMA INTERIOR QUE NÃO SE APAGA

Autor: João Maria Ludugero

Minha Várzea continua lá,
Serena, à espera que o Vapor venha
E se alastre pelas margens do Joca,
Salobro rio a banhar
o fim da tarde agreste.
E o vento a soprar

do areal ao Riachão
Repleto de memórias

plantadas ali no roçado
Entre abóboras, feijões,
Entre manivas de mandiocas
E ramas de batatas doces
Prontas para a colheita,
Safra de lembranças desenterradas,
Resgate de raízes,
Cultivo de estações passadas.
Várzea nunca se perde

nem está sozinha,
Ela está sempre viva, acesa
Feito uma chama

no coração da gente.
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João Maria Ludugero

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