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SOU DESATADOR DE NÓS, NÃO DE LAÇOS!


Autor: João Maria Ludugero

Eu venho de lá da Várzea,
Da terra que o riacho adoça o mel,
Terra do umbuzeiro e do caju,
Do vaqueiro valente e do laço
Que amansa o gado bravo,
Que não perde as estribeiras,
pois é desatador de nó-cego.
Eu conheço cada palmo de esperança
Renovada nas ladeiras que levam ao Vapor
Sou as pernas nessa estrada de quem ficou só
Sou o espaço que o tempo chama de saudade,
Sou aquela tarde amena na calçada da igreja
Eu sou a nova esperança que não virou pó
E venho socorrer a quem me chamou às quatro bocas
Eu sou desatador de encantos, estou na boleia
Do carro encantado junto à mulher que chora
Eu sou menino, sou a lenda que não morre à toa,
Sou lembrança de criança sem medo de papa-figo
Eu dou nó em pingo d'água e desato nó de vento
Eu canto faço poesia e amarrações de amor
Desato os nós do teu pensamento
Eu venho pra jogar na ribanceira
Toda a mágoa, todo o desamor
Eu sou futuro, sou presente, sou varzeano
Sei de tudo quanto por aqui passou
Do grão de areia do salobro rio Joca

Até o verde-musgo do Calango,
Açude de lembranças,

Eu sou seu admirador
Eu sou bondade, sou vontade

De VARZEAMAR
Até a quem aqui ainda não chegou!
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João Maria Ludugero

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