Autor: João Maria Ludugero
Várzea,
Várzea,
Minha musa-menina
Dos meus cantos
De reverdecer,
Ouça os meus prantos
Venha logo me encantar,
Venha fazer livre a minha cabeça,
Fazer feitiço dentro
Do meu coração,
Ser meu sangue, chão e solo.
Atenta, venha me encher os olhos
De beleza e poesia
Ao mais belo pôr-do-sol
Às margens do açude do Calango,
Ao Vapor sereno do agreste,
Ouça o aceno do rio Joca.
Deitado ao largo da Vargem,
Adormeça-me no seu colo,
Ao doce deleite da vida
Do mais puro e dileto sentir
Oriundo do meu peito
Que me dita o que é
VARZEAMAR,
Que me domina inteiro
E logo me faz crescer!
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