Os funcionários e a direção dos Correios fecharam nesta terça-feira (4) um acordo para encerrar a greve de 21 dias que já impediu 136 milhões de correspondências de chegaram a seus destinos no prazo correto. A decisão foi tomada após uma reunião de conciliação no TST (Tribunal Superior do Trabalho) e ainda tem de ser referendada por assembleias de trabalhadores, que devem começar a ser realizadas a partir desta quarta-feira (5).
A Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares) é formada por 35 sindicatos e o acordo só terá validade se 18 assembleias o aprovarem --caso contrário, a paralisação continua e o acerto é invalidado.
Segundo o acordo, os grevistas devem voltar ao trabalho na próxima quinta-feira (6) e receberão os salários atrasados na segunda-feira.
Pelos termos da negociação, a ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) antecipa de janeiro para este mês o aumento real de R$ 80 sobre o piso salarial de R$ 807 e divide em 12 parcelas o desconto de seis dias de trabalho não realizados. A Fentect abriu mão desse reajuste a partir de agosto e, com horas extras, vai repor 15 dias de paralisação.
Os trabalhadores buscavam aumento de R$ 200, reposição da inflação de 7,16%, elevação do piso salarial de R$ 807 para R$ 1.635 e a contratação imediata dos aprovados no último concurso público. A ECT ofereceu aumento de R$ 80, reajuste de salários e benefícios em quase 7% e abono de R$ 500.
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