Léguas e léguas, eu vou pelas trilhas
Na caminhada pela minha Várzea
Já não acelero o passo,
Vou devagar a escutar
O canto do bem-te-vi
Não desisto, não desespero
Piso satisfeito, embora descalço,
No sol a pino ainda pleno,
Molho meu rosto no orvalho instantâneo
No mormaço no Vapor que sobe
Da água parada no fundo da barragem
Eu calangueio no asfalto
Assim furto-me às dores, (en)canto-me junto
Ouço cantarolar o curió e o sabiá,
Enquanto o peito encontra seu destino
Enquanto o peito encontra seu destino
No cultivo de tantas lembranças
No fim da tarde amena
Onde vem o vento soprar
Ressuscitar promessas
Que nos açoitam longe,
Sem estribos nem rédeas
Muito além das margens
Do velho açude de água verde-musgo
E o pensamento voa longe
Se esvai com a tarde,
A vagar em fila
A andar pela Vargem
Até o sumidouro da luz
Que nos convida ao célere lusco-fusco,
Enquanto pirilampos fazem a festa
Na sombra que cai com as estrelas
Que brilham na cadência da noite
Que se irradia incansável
No cérebro deste poeta,
Que ainda insiste em vadiar
A pegar carona, só pra se levantar
Com as estrelas que descem
LINDO DEMAIS!
ResponderExcluirMUITO LINDO. SEM PALAVRAS!
ABRAÇO.
José
Parabéns!
ResponderExcluirBelíssimo poema, como sempre. És mesmo um grande poeta, um varzeano de raro valor. Te admiro de montão. Abraço carinhoso,
Leila
João Maria é o CARA!!!! Grande João!
ResponderExcluirPARABÉNS por sempre enaltecer nossa terrinha amada. Abraço.
LuíZ
Oi João,
ResponderExcluirVenho aqui lhe agradecer pela forma carinhosa com que se reporta a nossa Várzea! Obrigado, por tudo pelo amor que demonstras por nosso amado lugar.
Grande abraço,
Márcio
MUITO BOMMMMM!!!!!ADOREI.
ResponderExcluirJU