Quando o sol cai na tarde lilás,
as tumbérgias azuis mais parecem roxas
delicadas invadem o tapete verde
e se alastram pelas cercas vivas
eu percorro teus olhos vicejantes
nessa beleza que acesa se espraia
e fito o glamour de um amor estranho
desses que não têm medo de pecar e se soltam,
e pagãos invadem as veredas da alma que geme
afoitos a desbravar a carne trêmula do peito,
afetos e conquistas de quem não teme o salto
não é mais estranho o amor então
a paixão de antanho soçobra,
vigora o amor sem pressa ou desvario
entre seres que nem mais estranhos são
num amor de aurora boreal
como nunca dantes visto, e dançam
ornados por tiaras de louros e perfume
em fosforescentes auréolas em anjos ávidos,
silvestres heras em coroa de tumbérgias
a irradiar o vibrante miolo da flor
sob o sol-coração dourado
a adornar o céu das nossas cabeças,
alinhadas com a preciosa inspiração
do regozijo que ascende nossos corpos fagueiros
a se embrenhar nunca vãos
em essenciais e versáteis fantasias.
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