os alunos se prendem às travas
dos olhos tristes da penumbra,
se no branco do olhar se fecham
na ciliar cortina imposta,
se há vergonha na fuga em desenho
do que estava escrito em rascunhos,
se se escondem na mente sóbria
dentre as entrelinhas
das novas ideias em riste
com medo de abrir mão
das velhas bulas e dos catálogos,
como então mudar o quadro-negro
do que hão de buscar
no futuro que ora lateja
no futuro que ora lateja
e se aflora além da retina a olhos vistos?
Eu só não quero me esquecer do ensinamento
de que não vim ao mundo a recreio
e eu mesmo traço meus acordados croquis
e sinto que as palavras têm a potestade
de mover a tela de ponta à cabeça,
podendo tomar o lugar-comum
das borrachas cretinas de ocasião
que mais borram
que apagam as tintas.
que apagam as tintas.
Apesar delas, não me desaponto,
eu as encaro, creio, invento e crio.
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