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O VÃO DO MOLEQUE : DE TRAVESSEIROS, TRAVESSURAS E TRAVESSIA, por João Maria Ludugero


Poema qual pluma de ganso
brincando no travesseiro do dia
é pena que voa bem alto,
é vento que sopra vadio
poema menino moleque,

ora bolas! é rima
que salta sobre rolimãs
é lima da terra, 
é limão, é pé de romã
carregadinho pomar de laranjas,
cajás-mangas, mamonas e carambolas
é verso traquina, é pirilampo
que abunda, chispa e ilumina,
é nosso brinquedo estrelado
é mais que um segredo escondido às claras
é rosa à flor da pele a catar o vento,
rimando de tanto brincar no redemoinho
menino levado da breca, sapeca e arteiro,
peralta atravessa o mundo-quebra-cabeça
com sua mania de tanger versos,

que não dorme a planejar travessuras
que vai recriando em fantasias diversas
lançando-se bem alto, em órbita, 
imaginando-se de olhos vendados
achando-se na rota de quebrar o pote
dentro do peito inquieto  
de menino cantigueiro
que pulsante grita: sou poeta!
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João Maria Ludugero

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