Eu sigo nas asas do vento
vou sentindo
o tempo nos ombros
empinando pipas
sob as barbas de Deus.
Nas páginas do meu livro
voo pintando o diabo a quatro
vou quebrando potes
no arco da velha,
Sigo na lida, solto papagaios
por caminhos verdes
serelepes pés
de moleque descalço,
que me fazem colorido voar
na dança do céu
e o pensamento voa que voa
subindo à-toa, bem alto
indo além das casas
E o coração quase desperto
alcançando ideias distantes,
querendo sair pela boca do mundo
Eu sigo o trajeto que eu quiser,
a passos firmes, sem moldura,
a passos firmes, sem moldura,
a andar e voar na doce magia,
rumo à clorofila dos versos,
fotossintetizando
a folha da esperança
que pipa no ar
oxigenando o horizonte azul.
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