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A DÁDIVA, por João Maria Ludugero


Depois do suor 
E do calor das mãos,
O Pão esperou 
Na voz fome e saliva 
Ninguém comeu senão 
Da própria suficiência: 
Ao menos o menino tem gengiva, 
Saboreia a inocência em abundância.
De tanto sugar, mama mais que leite
Ao retirar sangue do seio da mãe.
Enquanto a terra nua se abre ao céu
Só pra receber a semente que gera,
Germina a planta, que cresce, aflora 
E, cheia de dádiva, brota o bendito fruto
Que não só de manjar sustenta a lida,
Mas na peleja do batente 
Que à vida dá substância. 
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João Maria Ludugero

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