Porto estandarte e alegria, de passagem
Porto malas, retratos, respostas, voz.
Comporto lembranças que duram,
Estou no cais das idas e vindas,
Sou veleiro na flor das ideias.
Porto mudanças em estações,
Porto vidas inteiras, buscas e rotas
Porto olhos marejados, lenços e adeus
Em partidas e chegadas pra ficar;
Porto amores, laços, esperanças, dores
Porto sentidos, consentidos ou vãos.
Porto sóis, luas pingentes e penumbras
Porto astros, lábios, nortes
Bússolas e maravilhosas viagens,
Porto náufragos e garrafas de SOS,
Comporto mapas adversos e temperança.
Não estou apenas portador da poesia,
Eu careço de escrevinhar,
A contento vice-versando, não me contenho,
E uno opostos, num átimo de segundo.
Eu preciso chegar à alma das palavras, e as acho.
Se deserto há, é aí que me encaixo no meio
A me achar num oásis farto,
Porque tenho sede de letras
Que me abrem um clarão na lida
Que me abrem um clarão na lida
Que só me saciam
Em palavras que escavo
Em palavras que escavo
Que escrevo com afinco,
Que bem me apontam
O lápis da POESIA.
O lápis da POESIA.
Post A Comment:
0 comments:
OS COMENTÁRIOS POSTADOS AQUI SÃO DE EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE DO AUTOR DO COMENTÁRIO.
PARA FAZER COMENTÁRIOS NO VNT:
Respeitar o outro, não conter insultos, agressões, ofensas e baixarias, caso contrário não serão aceitos.
Não usar nomes de terceiros para emitir opiniões, o uso indevido configura crime de falsidade ideológica.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.