Meus olhos d'água
inundam de poesia a lua
de pingente, o coração
dança no vão tangente.
Toca a pele rio adentro
até chegar dia a marejar.
Vendaval, barco no mar,
enchente no peito aberto
à deriva, saudade nua,
alaranjado sol descamba
e rebola no poente, estrela.
Até parece que minha alma
carece de encontrar a tua.
E acaba adormecida
no teu colo
no teu colo
na paz do teu cafuné,
sem contas,
sem contas,
no aconchego
do teu veleiro em flor,
do teu veleiro em flor,
após dobrar
o cabo das tormentas.
o cabo das tormentas.
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