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MARESIA, por João Maria Ludugero


Meus olhos d'água
inundam de poesia a lua
de pingente, o coração
dança no vão tangente. 
Toca a pele rio adentro
até chegar dia a marejar.
Vendaval, barco no mar, 
enchente no peito aberto
à deriva, saudade nua,
alaranjado sol descamba 
e rebola no poente, estrela.
Até parece que minha alma
carece de encontrar a tua. 
E acaba adormecida 
no teu colo
na paz do teu cafuné, 
sem contas,
no aconchego 
do teu veleiro em flor,
após dobrar 
o cabo das tormentas.
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João Maria Ludugero

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