Encontro-me nu
Diante da lida, descalço,
Poeta do dia a dia, crédulo,
Sem carecer de,
Em hasta pública,
Levantar paredes de ilusão!
Mensageiro calçado
De sonho e de poesia,
Vestido de letras, suor e peleja,
Não perde a graça de voar,
Voar alto pelo chão de dentro
Até se proclamar solene
No que apregoa o coração!
Alma inquieta, despertai!
Alavanques o sorriso que meneias,
Pronuncies teu verbo arteiro em riste,
Tua postura avassaladora.
Abrandas em mim
O que escarna a pele,
Fazendo escorrer
Bem em minhas veias
O sangue azul da poesia
Que nasce em dores lentas
E viscerais,
A partir do meu interior.
A partir do meu interior.
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