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O ARAUTO, por João Maria Ludugero


E de repente, 
Encontro-me nu
Diante da lida, descalço,
Poeta do dia a dia, crédulo,
Sem carecer de, 
Em hasta pública,
Levantar paredes de ilusão!
Mensageiro calçado 
De sonho e de poesia,
Vestido de letras, suor e peleja,
Não perde a graça de voar, 
Voar alto pelo chão de dentro 
Até se proclamar solene 
No que apregoa o coração!
Alma inquieta, despertai!
Alavanques o sorriso que meneias,
Pronuncies teu verbo arteiro em riste,
Tua postura  avassaladora.
Abrandas em mim 
O que escarna a pele,
Fazendo escorrer 
Bem em minhas veias 
O sangue azul da poesia
Que nasce em dores lentas 
E viscerais,
A partir do meu interior.
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João Maria Ludugero

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