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A CIRANDA DE DEUS, por João Maria Ludugero



Quando poetizo na lida
solto as mãos, coço as barbas de Deus
afrouxo os nós, abro as cancelas
Acendo o peito num sorriso,
portas e janelas se escancaram,
sem ferrolhos nem tramelas
eu giro a andar de carrossel
feito um menino às gargalhadas
deixo-me levar à-toa pela roda-gigante
pela alegria que se desata 
e voa colorida dentro do céu da boca
onde se gruda algodão doce
onde me besunto todo de propósito  
com teu mel de fruta madura,
com o cheiro da tua pele em flor
feito um colibri que paira no ar
só pra roubar o néctar do teu beijo
e aí, corro dentro do bailinho
ninguém segura meus pés de moleque
e haja rojão, haja estripulias
e aí, que aja o coração
diante de tamanha magia
quando me concedes essa dança,
quando Deus entra na ciranda
e tudo o mais vira festa!
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João Maria Ludugero

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