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A BICA D'ÁGUA, por João Maria Ludugero


Ao escrever poemas
que me chamam ao interior,
logo me derramo 
Em bicas d'água,
Dispo-me de palavras
que me lavam a alma.
E o que resta? 
O que resta de mim
sem as minhas palavras?
Fico gotejando poemas 
que querem sair,
cansados de habitar meu corpo.
Eu os deixo escapar 
sem resistência,
afinal estou banhado 
de esplendores
ao me deixar ir além 
levado pelas águas desse batismo
assim tão natural, tão sagrado. 
Não tem nenhum segredo: 
São águas da minha Várzea!
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João Maria Ludugero

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