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O DONO DA POESIA, por João Maria Ludugero


E a poesia, quando vem, estoura
sai assim feito música de dentro
é que passa o dia inteiro zoando.
é que ela já estava me ninando há dias
ou quebra o pote da alegria, de repente,
antes mesmo de ganhar o mundo.
A poesia, quando vem à cabeça,
já está feita no nicho do peito,
quer sair afoita, apressadinha
só para ter seu papel na lida, 
sem se furtar às cores animadas
nem às tintas que o sol inventa
ao desenhar o presente de dádivas. 
Tem horas em que o poema cochila,
descansa, se resguarda num escaninho
da alma, mas acaba por destravar as celas, 
um pouco atrasado, mas sempre chega indomável
e dita a palavra de esteio, senha consentida.
E assim, a tarde se deita mais bonita, 
se banha de lua e de prata, contente se encanta
ao relento da noite que descamba em estrelas.
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João Maria Ludugero

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