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ERA UMA VEZ UMA FORMIGA CABEÇUDA, por João Maria Ludugero

Foi-se!
Escafedeu-se de vez.
Adeus aquela criatura atarantada
Que se preocupava demais 
Com as pulgas de trás da orelha,
Com coisas de somenos importância, 
Acabou ficando com a cabeça cheia de minhocas.
Um formigão bem que lhe deu então a ideia de fuga:
De usar as minhocas lá com seus anzóis, 
Numa pescaria sem compromissos, só pra relaxar,
Para se distrair a tempo de não perder a cabeça 
Com as preocupações da lida baratinada
dentro do labirinto do dia-após-dia.
Mas ela não se deixou incutir 
com a dica e, alheia, plufth!
A maldita cuca pegou em cheio. 
E jaz! era uma vez a tal criatura 
desfeita assim tal qual formiga cabeçuda 
Atordoada com todos os grilos. Coitada!
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João Maria Ludugero

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