E a pequena Ana Moita
tinha lá seu rico balaio
de bonecas de milho
de cabelos louros e encarnados.
Ela desde cedo sonhava grande
ao brincar com suas bonecas de milho.
Vestidas de verde palha,
não precisava de pentes,
nem de trocar suas roupas
nem carecia escovar os dentes.
A menina varzeana era tão feliz assim
entretida com seu jeito de mato
onde as bonecas eram tão bonitas...
Não tinham defeito, airosas,
eram plantadas na roça do Vapor
ou até colhidas no quintal da casa
em um possante milharal.
As meninas de hoje
preferem outros brincos,
outras brincadeiras.
essa história me levou muitos anos arás me espelhando em Ana e suas bonecas de milho, brinquei muito com as bonequinhas de milho do roçado do meu pai,cortava-lhe os cabelos com a tesoura da minha saudosa mãe que era costureira, me emocionei ao ler este texto. como queria voltar aos meus seis anos de idade , minha infancia, pena que hoje já não tenha mais crianças como as de antes.
ResponderExcluirQue alegria é poder compartilhar essa alegria, levar às pessoas lembranças e recordações que se identificam com a minha poesia. Isso é para mim muito gratificante. Meu abraço, Sra. Lenira, obrigado pelas doces palavras. Continue lendo nossos textos e acompanhando este blog que é sensacional. Abraços do escritor e poeta varzeano João Maria Ludugero. Até mais!
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