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QUANDO É TEMPO DE CAJU, por João Maria Ludugero

E a mordida na carne
Derrama o néctar com gosto
Que escorre da boca ávida
Que forte exala aromas
Pelos galhos carregados
Doce perfume, tentação
Embriaga ao arrebol 
E deixa louca vontade
De sugar o dia amar-elo 
De alaranjar a tarde amena
Chupar a noite sem tabus
Cajus deitados na bacia, 
Adormecidos e enfileirados,
Corpo encarnado do sol 
Olhos lambuzados de mel
Ao sabor do vento do Itapacurá
Assoprando além do riachão...
Lá se vem mais enfileiras de cajus,
Fartura na pequena mesa,
É caju e castanha pra tudo que é lado,
É um cheiro bom que vai na alma a dentro,
Deixando a gente virar menino, trepar no cajueiro
Pelos ariscos e quintais da Várzea,
Quando é tempo de caju.
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João Maria Ludugero

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