De repente me chega uma vontade
danada de escrever
sobre a grama verde
e molhada dos Ariscos.
sobre a inspiração das cantigas
sobre a minha essência varzeana
sobre a minha infância por lá
sobre os sítios dos Seixos,
sobre o rio Joca, o Vapor, a Vargem
sobre a paciência da inesquecível
Madrinha Joaninha Mulato
[e a ausência dela]
sobre a minha gente tão bonita
que ainda sonha,
acorda e acredita
que melhores ventos virão.
E depois, poetizo minha ideia,
coloco tudo em palavras de sonhos,
passo a sentir a alma
mais leve, livre e solta
assim feito um canário-de-chão.
Enquanto houver inquietação
existirá poesia.
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