A lembrança toca saudade em poema
frente ao mercadinho da minha Várzea,
de todos os lados e bandas.
Velha canção, sempre a mesma,
atravessa a Brasiliano Coelho.
De que adianta colher as horas, em suma,
num bater de cascos incansável
se o tempo não faz desapear o andarilho
nem o desvia do caminho,
nem o faz arredar o pé
nem debandar dali em retirada,
depois de tantas luas,
depois de tantos sóis vividos.
Mas aonde vai dar essa estrada
se o poeta sempre está às voltas
com seu coração partido?
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