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Amanda é portadora de síndrome de imunodeficiência (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi) |
"Queria ficar boa, ir para casa, brincar com meus amiguinhos, só que estou muito triste", desabafa Amanda, de 8 anos. Portadora de síndrome de imunodeficiência, a menina esteve perto de conseguir a cura, porém o doador que tinha a medula compatível desistiu do transplante. A mesma situação aconteceu com Marcos, de 9 anos, que tem leucemia.
As crianças são dois dos 22 pacientes que estão na fila de espera do transplante de medula no Rio Grande do Norte. A proporção para se encontrar doador é de um para cada 100 mil pessoas. De acordo com a médica Luciana Correa, a desistência do transplante tem sido cada vez mais comum. A oncologista explica que isso acontece principalmente pela falta de conhecimento sobre as técnicas.
"Você tem basicamente duas formas de fazer. Por uma máquina que faz a coleta de sangue periférica ou a coleta da própria medula óssea. As duas são indolores, não trazem malefícios para o doador, e só trazem benefícios para quem vai receber", afirma.
Para as mães das duas crianças, a sensação é de decepção. "Essa notícia abriu meu chão, me destruiu, mas ainda tenho um sonho, pois acredito em um Deus que tudo pode e ele vai fazer com que essa pessoa volte atrás", diz Ildeni brandão, mãe de Amanda.
Mônica Xavier, mãe de Marcos, ainda tenta encontrar explicação para o que aconteceu. "Será que é falta de conscientização? Será que falta apoio psicológico? Será que estão sabendo que estão mexendo com vidas, com expectativas de vidas, para desistirem tão fácil assim?", questiona.
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